Muitas vezes não apresentam problemas para seus portadores. Os tumores benignos tem grande interesse prático por sua frequência e pelas consequências que podem gerar. Seja por seu volume, seja por sua localização ou outra propriedades, tumores benignos podem causar vários trasntornos para o paciente(obstrução de órgãos ou estruturas ocas, compressão de órgão, produção de substâncias em maior quantidade etc), inclusive sua morte. Nesse sentido, o termo "benigno" deve ser entendido com reservas.
As células das neoplasias benignas em geral são bem diferenciadas e podem ser destinguíveis das células normais correspondentes. As atipias celulares e arquiteturais são discretas, ou seja, o tumor produz bem o tecido que lhe deu origem, como a taxa de divisão celular é pequena( baixo índice mitótico), em geral o tumor tem crescimento lento.
Nos tumores benignos, as células crescem unidas entre si, não infiltran os tecidos vizinhos e formam uma massa geralmente esférica. Diz-se que esse crescimento é expansivo e provoca compressão das estruturas adjacentes, que podem sofrer hipotrofia. Com frequência, foma-se uma cápsula fibrosa em torno do tumor, resultante da compressão do estroma adjacente. Por isso, a neoplasia fica mais ou menos bem delimitada e pode ser completamente removida por cirurgia. Em geral, os tumores benignos não recindivam após ressecção cirúrgica. O crescimento lento do tumor permite o desenvolvimento adequado de vasos sanguíneos, assegurando boa nutrição das células. Desse modo, degenerações necrose e hemorragias são pouco comuns. Por essa razão e pelo fato de não infiltrar ou destruir os tecidos vizinhos, o tumor benigno não leva a ulceração.
Há excessões a essa regra. Apesar de bem determinados, adenomas pleomórficos das glândulas salivares por exemplo, com frequência recindivam.
Certos tumores histologicamente benignos podem ser fatais. É o caso de adenomas secretora de substâncias importantes para a hemostase que, quando em excesso, podem causar mote( tumores pancreáticos secretores de insulina podem levar a hipoglicemia fatal). Outro tumor biológicamente maligno é o de neoplasias localizadas em sedes vitais , como a cavidade craniana. Por tudo isso essas neoplasias não podem ser classificadas como benignas ou malignas por seus aspectos morfológicos; componentes da biologia da lesão, ou componentes clínicos e forma de evolução são também muitas vezes indispensáveis para se tornar um termo como benigno ou maligno.
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