sábado, 30 de outubro de 2010

NEOPLASIAS BENIGNAS

Muitas vezes não apresentam problemas para seus portadores. Os tumores benignos tem grande interesse prático por sua frequência e pelas consequências que podem gerar. Seja por seu volume, seja por sua localização ou outra propriedades, tumores benignos podem causar vários trasntornos para o paciente(obstrução de órgãos ou estruturas ocas, compressão de órgão, produção de substâncias em maior quantidade etc), inclusive sua morte. Nesse sentido, o termo "benigno" deve ser entendido com reservas.
As células das neoplasias benignas em geral são bem diferenciadas e podem ser destinguíveis das células normais correspondentes. As atipias celulares e arquiteturais são discretas, ou seja, o tumor produz bem o tecido que lhe deu origem, como a taxa de divisão celular é pequena( baixo índice mitótico), em geral o tumor tem crescimento lento.
Nos tumores benignos, as células crescem unidas entre si, não infiltran os tecidos vizinhos e formam uma massa geralmente esférica. Diz-se que esse crescimento é expansivo e provoca compressão das estruturas adjacentes, que podem sofrer hipotrofia. Com frequência, foma-se uma cápsula fibrosa em torno do tumor, resultante da compressão do estroma adjacente. Por isso, a neoplasia fica mais ou menos bem delimitada e pode ser completamente removida por cirurgia. Em geral, os tumores benignos não recindivam após ressecção cirúrgica. O crescimento lento do tumor permite o desenvolvimento adequado de vasos sanguíneos, assegurando boa nutrição das células. Desse modo, degenerações necrose e hemorragias são pouco comuns. Por essa razão e pelo fato de não infiltrar ou destruir os tecidos vizinhos, o tumor benigno não leva a ulceração.
Há excessões a essa regra. Apesar de bem determinados, adenomas pleomórficos das glândulas salivares por exemplo, com frequência recindivam.
Certos tumores histologicamente benignos podem ser fatais. É o caso de adenomas secretora de substâncias importantes para a hemostase que, quando em excesso, podem causar mote( tumores pancreáticos secretores de insulina podem levar a hipoglicemia fatal). Outro tumor biológicamente maligno é o de neoplasias localizadas em sedes vitais , como a cavidade craniana. Por tudo isso essas neoplasias não podem ser classificadas como benignas ou malignas por seus aspectos morfológicos; componentes da biologia da lesão, ou componentes clínicos e forma de evolução são também muitas vezes indispensáveis para se tornar um termo como benigno ou maligno.

NEOPLASIAS

Na práticaas neoplasias são chamadas de tumores. O termo "tumor" é mais abrangente, pois significa qualquer lesão expansiva ou intumecimento localizado, podendo ser causado por vários outros processos patológicos(inflamação, hematomas etc.)
O termo câncer é a tradução latina da palavra grega carcinoma (de Kaekins = crustácio, caranguejo). Foi usado pela primeira vez por Galeno (aproximadamente 138 - 201 d.C ) para indicar um termo malígno da mama no qual as veias superficiais desse orgão eram túrgidos e ramificados, lembrando as patas de um carangueijo. Cancerologia ou oncologia é a parte da medicina que estuda os tumores. Cancerígeno ou ancogênio é o estímulo ou agente causador do câncer.
Na grande maioria dos tecidos e orgãos há divisão celular contínua para restauraras perdas decorrentes do processo de envelhecimento das células, a replicação celular é atividade essencial para o organismo. No entanto, ela deve seguir o controle rígido imposto ao sistema pois se feita para mais ou para menos , o equilíbrio se quebra. Uma das características principais das neoplasias é justamente a proliferação celular descontrolada.
As células neoplásicas sofrem alterações nos seus mecanismos regulatórios de multiplicação, adquire autonomia de crescimento e se torna independente de estímulos fisiológicos. As atividades celulares que se manifestam continuamente, sem regulação, são chamadas constitutivos; para a célula tumoral, proliferação é atividade constitutiva.
Os tumores podem ser classificados de acordo com vários critérios:
1 - Pelo comportamento clínico - Benigno ou maligno.
2 - Pelos aspectos microscópico - Critério histomorfológico.
3 - Pela origem da neoplasia - Critérios histogênico.
O critério mais usado para dar nome a um tumor é o histomorfológico, no qual a neoplasia é identificada pelo tecido ou célula que está proliferando.
Na forma mais usual de denominar um tumor forma-se o nome da célula, do tecido ou orgão reproduzido e acrecenta-se os sufixos-oma ou sarcoma: lipoma(tumor benigno que produz lipócitos)_ hemagioma (tumor que produz vasos sanguineos -
condrosarcoma(tumor maligno que forma cartilagem); hepatoblastoma(tumor malígno que reproduz hepatócitos com características embrionárias) adenoma(tumor benígno que reproduz glândulas); adenocarcinoma(tumor malígno que reproduz glândulas.

sábado, 23 de outubro de 2010

LESOES E CONDIÇOES PRE-CANCEROSA

Certas alteraçoes morfologicas ou algumas condiçoes patologicas associam-se ao maior risco de aparecimento de um cancer.
A ideia de lesao pre-cancerosa e probabilisticae estatica. Nesse sentido, chama-se de pre-cancerosa uma lesao que tem maior probabilidade de evoluir para o cancer do que o tecido normal onde ela se desenvolve. Subtende-se com isso que nem toda lesao pre-cancerosa caminha inexoravelmente para um tumor maligno.
As principais  lesoes pre-cancerosas conhecidas sao displasias e, entre elas, as do colo do utero, da mucosa gatrica, do epitelio bronquico, epitelio glandular da protata e epitelio vulvar. Quanto mais desenvolvida e a lesao, maior e a probabilidade de evoluir para o cancer e menos e o tempo gasto para ocorrer a transformaçao maligna.
Certas hiperplasias ou neoplasias benignas sao tambem consideradas lesoes pre cancerosas, uma vez que podem tranformar-se em neoplasias maligna.
Em determinadas doenças, algumas de natureza genetica, que o torna mais pre-disposta a desenvolver certos tipos de cancer, Trata-se de defeitos hereditarios em oncogens, em genes supressores de tumor ou em genes reguladores do reparo do DNA que predispoe o cancer. Sao exemplos de polipose fomilial do colon(cancer cutaneo em regioes expostas a luz solar) e o carcinoma colorretal hereditario sem polipose . Nessas doenças, nao se encontram, pelo menos durante mcerto tempo, alteraçoes morfologicas dos orgaos ou setores onde se formam tumores. Sao por isso chamadas condiçoes pre-cancerosas.

HIPOTROFIA

Consiste na reduçao quantitativa dos componentes estruturais e das funçoes celulares, resultando em diminuiçao do volume das celulas. A reduçao do volume se dar por diminuiçao do anabolismo e das estruturas celulares(mitocondrias, reticulo endoplasmatico, etc.) a reduçao do numero ocorre por apoptose. Tudo indica que o aumento da degradaçao das proteinas celulares ( nos lisossomos e pelo sistema ubiquitina-proteassomas) e o principal mecanismo de hipotrofia. A agressao a proteinas por radicais livres e tambem mecanismo importante na hipotrofia, ja que as proteinas modificadas sao ubiquitinizadas e dirigidas aos proteassomas, onde sao degradadas.
A hipotrofia pode ser fisiologica ou patologica. A primeira e a que ocorre na senilidade, quando todos 0os orgaos e sistemas do organismo reduzem suas atividades metabolicas e o ritmo de proliferaçao celular diminui; como afeta todos o individuo, nao ha prejuizo funcional porque fica mantido um novo estado de equilibrio. 
A hipotrofia patologica - decorre de fatores diversos, sendo os mais importantes:
- Inaniçao - deficiencia nutricional.
- Desuso - quando o orgao fica sem uso por algum tempo.
- Compressao - decorre da pressao exercida por uma lesao expansiva.
- Obstruçao vascular - diminuiçao do fonecimento de oxigenio.
- Substancias toxicas - que bloqueia o sistema enzimatico.
- Homonio - a reduçao de certos hormonios somatroficos ou tireoidianocausa hipotrofia generalizada.
- Inervaçao - perda de estimulo nervoso resulta em hipotrofia muscular.
- Inflamaçoes cronicas.

As consequencias da hipotrofia sao muito variadas e dependendo do setor atingido, da sua intensidade e do seu contexto dentro do qual ela acontece. Na hipotrofia senil, como se trata de um fenomeno sistemico, o organismo estabelece um novo estado de equilibrio porque ha reducao das atividades metabolicas em todos os orgaos e sistemas. Na hipotrfia localizada, as consequencias dependem da reduçao da atividade e funçao do orgao acometido.

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domingo, 17 de outubro de 2010

HIPERTROFIA

E o aumento dos constituintes estruturais e das funçoes celulares, o que resulta em um aumento voluntario das celulas e dos orgaos afetados. Para que ocorra hipetrofia, algumas exigencias devem ser atendidas. Em primeiro lugar, o fornecimento de O2 e de nutrientes deve ser maior para suprir o aumento de oxigenio das celulas. Alem disso, as celulas devem ter suas organelas e sistemas enzimaticos integros, por isso mesmo, celulas lesadas(degradadas) nao conseguem se hipertrofiar como as celulas integras. Orgaos ou tecidos cuja atividade depende de estimulaçao nervosa so podem hipertrofiar se a inervaçao estiver preservada. O miocardio desnervado por exemplo, nao se hipertrofia, ou se hipertrofia pouco.
A hipertrofia e sempre uma forma de adaptaçao das celulas e dos orgaos diante de maior exigencia de trabalho, e pode ser fisiologico ou patologica.
Hipertrofia Fisiologica - ocorre em certos orgao se em determinadas fases da vida como fenomeno programados, como por exemplo, a hipertrofia da mucculatura uterina durante a gravidez.
Hipertrofia Patologica - nao sao programadas a aparecem em consequencia de estimulos variados.

Hipertrofias mais Frequentes:
- Do miocardio;
- Da musculatura;
- Do muculo liso;
- De neuronios;
- De hepatocitos;

Tecidos e orgaos hipertroficos tornam-se aumentados de volume e de peso por causa do aumento volimetricos de suas celulas .
A arquitetura basica do orgao se mantem inalterada, mas aumenta o fluxo de sangue e da linfa. Em geral a hipertrofia constitui respostas a sobrecarga de trabalho, ao atingirem certo volume as celulas tendem a se dividir ou a liberar estimulos que induzem celulas tronco a originar outras celulas.
A hipertrofia e tambem um processo reverssivel: cessando o estimulo, a celula volta ao normal. Em orgaos em que ocorrem hipertrofia e hiperplasia, apoptose das celulas em excesso reduz a populaçao celular aos niveis normais. Se o estimulo para hipertrofia persiste, como na sobrecarga prolongada do miocardio, as celulas hipertrofiadas sofrem apoptose e o orgao pode entrar em insufuciencia.


terça-feira, 12 de outubro de 2010

Mitocôndrias

Desempenham papel importante nas respostas às agressões  já que geram energia, produzindo radicais livres e armazenando substâncias ativadoras de caspases.
São ditas como organelas fundamentais no processo que denife a morte das células  por apoptose ou por necrose. Durate o extresse celular, alterações mitonocdriais têm limite a partir do qual a progressão  para a morte é inexorável, não havendo possibilidade de retorno à normalidade.
O ponto do não- retorno é representado por alterações na permeabilidade das membranas mitocondriais externa e interna.
A ativação de rotas de sobrevivência também age na mitocôndria, evitando sobretudo alterações na sua permeabilidade e prevenindo a morte celular.
A membrana imtocondrial interna dispõe de  um mecanismo de permeabilidade altamente controlada que os segura a manuteção de um gradiente eletroquímico que gera diferença de potencial estável. 
Permeabilidade mitocondrial transicional ou transitória,  indica o aumento rápido  da permeabilidade da mitocôndria para as moléculas, que se acompanham inoxideravelmente de morte celular.
Alterações mais duradouras da permeabilidade,por meio de ativação de moléculas ligadas    face citolólica(ciclofilina)  levaria a aumento prolongado de permeabilidade resultando  em alterações estruturais da    membrana interna  o que altera e impede a ativação dos ATPase, bloqueando a síntese de ATP  favorecendo a produção de radicais livres, conduzindo a necrose. 

Fibrose

São ocndições em que há aumento do estroma conjuntivo de um orgão decorretne de cicatrização ou de um processo racional em que a produlçao do MEC (  matriz extra celular) não está relacionada com processo reparativo. Em consequência das modificações na arquitetura do orgão (remodelação) e das alterações na função das células paraquimatosas pela fibrose.
Firobse decorrente de processos cicatriciais secundários e lesões traumáticas ou inflamatóris são frequente , mas ficam circunscrita à área lesada.
Fibrose por agrsesões sistematizadas tendem a ser difusa e a comprotemer todos os orgãos, não representando somente a substituição de  partes perdidas, mas também produção excessiva de MEC em regiões menso afetada pela lesão.
Mecanismos Gerais de Fibrose, a 1ª fase de uma fibrose é a inflamação,na qual são liberadas citocinas e fatores que desemcadeiam a formação excessiva do MEC.
Nem sempre o processo inflamatório é muito evidente, como ocorre nas agressões difusas por agentes infecciosos (virus nas epatites virais crônicas, parasisats etc). Por Agressões (pneumonia intestinal) Por Agressões Físicas (pneumonia actínica), por Agentes Químicos ( etanol, ou distúbios metabócilos no fígado), gera radicais livres, que ao agredir células e estromos, induzem a liberação de citocinas e fatores de crescimento.
Fatorse importantes na evolução da fibrose é o balanço entre estímulos fibrogênicos e fibrolíticos. Metaloprotease são liberados por leucócitos exudatos  inflamação ou por células residentes.